sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Cigarro apagado


Do meu ponto de vista
Um cisco
Riscando a linha do horizonte
Ao norte
A tarde esperneia
Segredos se espalham pelo fim do mundo
Sangra
No canto do quarto uma canção
Duas borboletas uma palheta cheia de tinta
Um quadro vazio uma tarde chuvosa
Um poema escrito a mão
Depois da última dança
um cigarro apagado
Refletindo silêncio
avança madrugada
Poemas de amor e ódio.

Welington de Sousa

São Gonçalo- RJ -25/11/2008

Um comentário:

Juliana Gama disse...

Sensacional, Wellington! Adoro tuas poesias!
Atualizei meu blog! Passa lá...

Evoé!

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