terça-feira, 10 de março de 2009

Resistência



Resisto ao tempo
Que me consome
Em suma sem tempo
Distraio-me espantando
Sonhos do travesseiro
Perco-me no andar de cima
Das ilusões
Não me vejo no espelho
Nem na alma de qualquer flor
Abraço a esperança
Na cinza do cigarro
Cristo nem me vê chorar na madrugada
Meu soluço se desfaz
No liquidificador.

Welington de Sousa
São Gonçalo-RJ-09/03/2009

3 comentários:

Fabiano Silmes disse...

Welington teus poemas são como noites claras...aonde vago embriagado...E assim como quem cala diante ao que se sente,o barulho do silêncio se torna uma canção amiga para mim.

Evoé, Abraços.

Alessandra Chaia disse...

Gostei do seu blog! Obrigada pela visita, pode invadir sempre que quiser. :)

ÁNGELES DEL PAPEL disse...

supongo que eres de Brasil... este año tu pais es el invitado de honor en mi pais para la feria del libro del mes de julio...

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